De um lado, milhares de brasileiros desempregados. Do outro, um setor de tecnologia com muita dificuldade para encontrar profissionais qualificados da área. Essa é a realidade do Brasil atualmente, que ainda enfrenta um cenário político e econômico conflituoso e nada animador pós-pandemia.
Infelizmente, não é possível afirmar que a situação do desemprego se resolverá com estabilidade econômica e política, mas não tem como negar que a defasagem entre quantidade de novas vagas e falta de mão de obra qualificada para a área de tecnologia é enorme. Nessa equação de solução aparentemente complexa, o que se sabe é que precisamos, urgentemente, encontrar uma saída.
Estudo realizado pela Softex, organização social com foco no fomento da área de TI, no ano passado, estima que a carência no setor deve ultrapassar 400 mil postos de trabalho até o final de 2022. Número que vai na contramão da falta de empregos no Brasil, que atinge 12 milhões de pessoas, de acordo com dados recentes do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
É nítido que a transformação digital já se tornou uma realidade comum às empresas e parte vital de sua sobrevivência no mercado, somado a isso, a pandemia acelerou o processo de automatização de serviços. Mas a disponibilidade de profissionais não segue o mesmo rumo, visto que existe um processo de êxodo em massa de profissionais de tecnologia qualificados para o exterior, e pouquíssimas empresas no Brasil conseguem competir com ofertas de trabalho remoto em outra moeda.
O problema se estende, pois, ao invés de se despontar na corrida inovadora, o Brasil passa a ser um mero consumidor da tecnologia vinda de fora, sem exportar nossa tecnologia para outros países. Além de frear o crescimento interno, o país corre alto risco de perder a capacidade necessária de competitividade para a sobrevivência de muitas das pequenas e médias empresas. Essas empresas, então, com potencial de crescer muito mais, se desenvolver e criar empregos em outras áreas, acabam se estagnando e toda a sociedade é afetada economicamente.
Nesse contexto, surge a Hope, startup mineira que nasceu com o intuito de buscar soluções práticas e viáveis para qualificar alunos e mitigar gargalo no mercado de trabalho através da força da iniciativa privada. Em um modelo de clube de assinaturas, empresas interessadas em realizar projetos de impacto social, potencializando suas ações de responsabilidade, investem em um projeto de capacitação e empregabilidade para pessoas desfavorecidas.
Para as empresas, a proposta é extremamente interessante porque, como se sabe, pesquisas já apontam que mais de 80% das decisões de compra são influenciadas pela associação da marca com projetos que trazem retorno à sociedade. Isso significa que a iniciativa privada está cada vez mais preocupada em fortalecer sua imagem, reputação e propósito através de frentes sociais colaborativas. Afinal, ações de responsabilidade geram credibilidade, resultado e forte posicionamento de mercado.
Através dos programas de capacitação gratuitos, com bootcamps de tecnologia de qualidade, cursos de inteligência emocional e habilidades humanas, apoio psicológico, mentorias técnicas, experiência prática dentro de empresas do setor, milhares de jovens poderão construir uma carreira e assumir as inúmeras vagas de trabalho disponíveis. Enquanto isso, conteúdos de qualidade com objetivo de fomentar a inclusão e as ações de impacto social no mercado são elaborados para que as empresas parceiras possam compartilhar em suas mídias e imprensa, assinando como financiadores oficiais das bolsas de estudo HopeTech.
Se a equação parecia complexa demais, a Hope une todas as pontas e encontra a solução necessária de forma sustentável e transformadora: equilibra o déficit de mão de obra no setor de tecnologia e torna empresas parte de uma grande ação de impacto social sem comprometer suas equipes e orçamentos.
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